PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

A Organização Mundial de Saúde em 2009 definiu como Escola Promotora da Saúde (EPS) “uma escola que fortalece sistematicamente a sua capacidade de criar um ambiente saudável para a aprendizagem. A EPS é, assim, um espaço em que todos os membros da comunidade escolar trabalham, em conjunto, para proporcionar aos alunos, professores e funcionários, experiências e estruturas integradas e positivas que promovam e protejam a saúde”.

Baseado neste conceito, a Direção-Geral da Educação apresentou o novo Programa de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde (PAPES), que foi homologado por despacho do Senhor Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário em 3 de setembro de 2014, com enfoque nas seguintes áreas:

As finalidades deste Programa são:

  • promover a literacia em saúde;
  • promover atitudes e valores que suportem comportamentos saudáveis;
  • valorizar comportamentos que conduzam a estilos de vida saudáveis;
  • criar condições ambientais para uma Escola Promotora de Saúde;
  • universalizar o acesso à educação para a saúde em meio escolar;
  • qualificar a oferta da educação para a saúde em meio escolar;
  • consolidar o apoio aos projetos em meio escolar.

A atividade humana, potenciada por uma longa e conflituosa história, e por uma ciência muitas vezes manipulada, tem afetado as próprias características físicas do planeta, e posto em causa o miraculoso, mas frágil, equilíbrio entre os fatores que tornam possível o nascimento da vida e a riqueza da sua evolução. Esta conflituosa história deverá ser pautada de respeito, entendimento, partilha, afetos e amor. A Educação para a Saúde e a Educação para a Cidadania devem ser perspetivadas de uma forma holística e sustentável.

Na sociedade, devem ser tomadas decisões de importância capital para enfrentar as consequências inevitáveis da presença humana no planeta e da coabitação harmoniosa entre as diferentes culturas e nações. Estas escolhas devem ser conduzidas, tanto quanto possível, pela racionalidade, para atingir um desenvolvimento sustentável, apoiado na responsabilidade social, ambiental, intercultural, e na eficácia económica.

A realidade social apresenta-se e manifesta-se cada vez mais, numa diversidade cultural em que os espaços educativos são um claro exemplo.  A diversidade que implica transformações, as quais, muitas vezes, criam tensões e silenciamentos entre diferentes culturas. É necessário reconhecer essa diversidade para se poder pensar numa perspetiva pedagógica facilitadora da interculturalidade. Esta, funcionará como uma forma de construção da aprendizagem na diversidade e significativa para os jovens, pois é na diversidade que reside o potencial de uma ação pedagógica pautada no diálogo de culturas.

Compreender, aceitar e conviver com as diferentes culturas implica um profundo trabalho conjunto de formação crítica e cívica, que conduza a novas construções de ser e estar, de saber e poder, nas escolas, nas comunidades e na vida quotidiana dos jovens. A escola como um espaço social de convivência e de aprendizagens conjuntas, formais, informais e não formais, deve respeitar as diferenças entre culturas, nacionalidades, credos, religiões e etnias, garantindo que os jovens estudantes de origem minoritária estejam em igualdade de circunstâncias relativamente aos outros.

A igualdade social existe quando todos os jovens tiverem a oportunidade de fazer aprendizagens significativas, garantindo uma prática educativa promotora duma cultura respeitadora dos direitos humanos e facilitadora das vivências com a diversidade.

Com a atual tendência para a escola ser cada vez mais intercultural, reflexo de uma diversidade social e cultural crescente, a escola deve ser capaz de dar resposta a esta nova realidade, munindo-se de estruturas, ferramentas, atividades e projetos que procurem referências interculturais para uma ação coletiva, comunitária e pessoal de modo a garantir igualdade, equidade, liberdade, justiça, saúde e felicidade.

Crendo que a gestão escolar deve visar a satisfação das necessidades atuais e futuras da sociedade, sugere-se que no início do ano letivo, as escolas do Agrupamento reflitam sobre os seus hábitos e condutas de uma realidade social, ambiental, económica e intercultural, tal como sobre os cinco grandes temas explorados no Referencial da Educação para a Saúde: Saúde Mental e Prevenção da Violência; Educação Alimentar; Atividade Física; Comportamentos Aditivos e Dependências; Afetos e Educação para a Sexualidade.  A fase de diagnóstico e contextualização escolar, é morosa e de extrema importância para o sucesso da implementação futura de um Plano de Ação. Cada escola é um organismo vivo, que cria relações e mecanismos internos e externos de vivências específicas, apresentando-se assim dinâmico e homeostático.

 

Equipa PES do Agrupamento de Escolas Rio Arade

Docentes

  • Pré-Escolar: Dora Filipa das Neves Correia
  • 1ºCiclo: Aurora Maria do Couto Cora L. Mestre

EB 2,3 Rio Arade - Parchal

  • 2ºCiclo: Délia Graça Marques Rodrigues
  • 3ºCiclo: Maria João Oliva Quaresma Carvalho; Marta Isabel Santos Brito

EB 2,3 Prof. João Cónim – Estômbar

  • 2ºCiclo: Taty Alexandre Loureiro (Coordenadora do PES)
  • 3ºCiclo: José Manuel Teixeira Antunes; Maria Rosário Bastos Figueiredo

GAAF/SPO

  • Educadora Social: Ana Filipa de Andrade Ferreira
  • Psicólogas: Fátima Cristina Pina Ribeiro Pires; Edna Liane Franco Fernandes

EPIS

  • Psicóloga: Ana Filipa de Andrade Ferreira

EMAEI

  • Anabela Lopes de Andrade

Coordenador de Educação para a Cidadania

  • Marco Aurélio Floro

Coordenador do Desporto Escolar

  • Nuno Pedro Baltazar Saraiva

Equipa de Saúde Escolar: (UCC D’ALagoa

  • Enfermeira Anabela Simões
  • Enfermeira Maria José Yee
  • Enfermeira Priscila Correia
  • Higienista de Saúde Oral Fernando Sá
  • Fisioterapeuta António Roque
  • Psicóloga Ana Franco (GASMI) 

Escola Segura - GNR

  • Cabo Canteiro

Setembro de 2022

      

        

              

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